A Meditação Caminhando no Labirinto tem como seu primeiro
foco “o espaço” em que o Labirinto está desenhado. Esse espaço compreende não
só o trajeto a ser percorrido, mas também todo o espaço coberto pelo desenho
intrincado do Labirinto. O espaço do trajeto parece ser um espaço vazio, já que
ele é apenas delimitado pelo desenho. No entanto, esse espaço vazio é
parcialmente preenchido pelo corpo que se desloca. O espaço desenhado tem
símbolos visíveis. O espaço não desenhado tem símbolos invisíveis. Ambos os
espaços se correlacionam com o espaço interior da pessoa que caminha. Esse
espaço interior, na verdade, são espaços: o espaço corporal, o espaço mental, o
espaço espiritual.
O entendimento de si e do mundo pelo ser humano está inundado
de geometria. A maneira de descrever como as coisas se dividem, ou como as
coisas se unem, quase sempre faz uso de noções geométricas. A geometria é uma
leitura do espaço. O Labirinto faz uma leitura geométrica do espaço, usando um
tipo de geometria que é chamada de geometria sagrada, pelos símbolos e medidas
que utiliza.
A caminhada nos espaços exteriores do Labirinto refaz o
entendimento dos espaços interiores, trazendo novos elementos à consciência do
caminhante.
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