Caminhar no Labirinto é uma prática, mas não necessariamente segue
uma rígida disciplina. Nesse sentido, essa prática é mais flexível do que uma
disciplina cheia de regras. Uma das condicionantes de uma atividade
disciplinada pode dizer respeito a horários específicos nos dias sucessivos,
bem como o uso de métodos e técnicas relativos a essa atividade.
Já a prática do Labirinto relaciona-se com o que cada pessoa
pode usufruir dessa caminhada. Para alguém pode alguma pergunta sobre a vida,
para outra pessoa pode ser relativo a um momento pelo qual esteja passando ou
refletir a respeito de uma doença, entre outras possibilidades.
Desse modo, cada um deve-se deixar levar pelo labirinto
conforme seu próprio ritmo, sua condição momentânea. A transformação interior
decorrente dessa atividade é muito própria de quem a pratica.
Na verdade, uma prática livre ou uma atividade disciplinada
não necessariamente se opõem, mas podem se harmonizar dependendo de tempo,
lugar e circunstância.
A Meditação Caminhando no Labirinto tem a particularidade de
ser uma forma de meditar com o movimento, de perceber o movimento e o espaço.
Nesse sentido, é uma forma “plástica” de meditação, ou seja, adapta-se a quem a
esteja fazendo. Assim, que, como diz a Dra. Lauren Artress, não há uma forma
correta ou uma forma errada de andar no Labirinto. Procuramos fazer certas
sugestões e orientações para tal atividade, mas dentro dessa elasticidade que
constitui uma das características da caminhada no Labirinto.