Conforme Lauren
Artress, não há um jeito certo ou um jeito errado de fazer a meditação
caminhando no Labirinto. Esta é uma meditação diferente, onde cada pessoa deve
achar seu próprio caminho, sua maneira de conduzir essa jornada. Mas, existem
algumas orientações para quem inicia, ou quer seguir algum roteiro.
A primeira forma
de seguir por etapas é aquela que divide a trajetória em três etapas: preparação,
iluminação e restauração. Essas três etapas teriam sido derivadas de três
etapas referidas por Santa Teresa D’Ávila como purgação (ou penitência),
iluminação e união. Por sua vez, isso teria provindo dos filósofos Plotino e
Proclo.
Mas, além desse
modelo, Artress também refere uma forma de quatro etapas, onde ela reforça mais
a graça do que a penitência. A primeira dessas partes ela chama de Via
Positiva, onde a pessoa deve lembrar de suas bençãos, de coisas boas que tenham
acontecido; essa etapa pode vir antes de entrar no Labirinto. A segunda etapa
ela chama de Via Negativa, no sentido de “esvaziamento”, onde a pessoa deve procurar
esvaziar-se dos “pesos interiores”. A terceira etapa corresponde à Via
Criativa, que é equivalente à Iluminação, onde deve receber o que o Labirinto
lhe propicia, no sentido amplo do termo. A quarta via é a Via Transformativa, quando,
ao deixar o centro, a pessoa começa a pensar em suas próximas decisões,
próximos passos na vida.
Na verdade, a Meditação
Caminhando no Labirinto tem o caráter plástico de se adaptar às circunstâncias
em que cada pessoa está no momento de fazer essa atividade. Portanto, pode haver
grande variação na maneira de cada um vivenciar sua própria caminhada.