A
estudiosa do Labirinto, Dra. Lauren Artress, em seu livro The
Sacred Path Companion – A Guide to Walking the Labyrinth to Heal and Transform
escreve sobre a Meditação Caminhando no Labirinto e o exercício de perdoar a si
mesmo.
Ela diz que uma
das mais pesadas cargas espirituais que alguém pode carregar é a inabilidade de
perdoar a si mesmo. Circunstâncias e acontecimentos mal resolvidos podem levar
a uma autocrítica exacerbada e haver sempre uma voz interna dizendo “Deveria
ter feito isto, deveria ter feito aquilo”, em uma forma de ataque contínuo a si
mesmo.
Assim, ela
recomenda que, quando a mente estiver aquietada durante a caminhada e o
caminhante tiver deixado de lado seu próprio ego com suas questões mais
imediatas, passar a perguntar-se: o que tenho contra mim mesmo? Uma forma de
lidar com essa pergunta é reconstruir mentalmente a história do evento que
causou esse sentimento. Ou ainda recordar o que diferentes pessoas comentaram sobre
esse acontecimento.
Depois disso, a
pessoa deve procurar “ouvir” o que o Labirinto tem a responder, ou a revelar a
respeito do assunto. Depois de ter feito a caminhada, o caminhante pode
escrever, para sua própria reflexão, a respeito do que vivenciou no Labirinto.
Eventualmente,
essa pessoa pode contar com a ajuda de alguém, de forma amistosa ou
profissional, para trocar ideias a respeito do que foi vivenciado.