segunda-feira, 7 de março de 2011

O Labirinto como Arquétipo

A palavra "arquétipo" vem do grego arché (antigo) e typo (forma). Quem supostamente utilizou esse termo foi o filósofo grego Platão (séculos V e IV a.C.) para referir-se a "modelos originais" das coisas do mundo em geral, modelos esses existentes em um outro plano denominado por ele o "Mundo das Ideias" (topos noetos). Esse modelos seriam perfeitos nesse Mundo das Ideias, enquanto suas cópias neste mundo seriam imperfeitas. A palavra arquétipo continuou a ser usada nesse sentido por séculos, por seguidores de Platão.
O psiquiatra alemão Karl Gustav Jung (1875-1961) retomou o uso desse termo em outro sentido. Para ele arquétipo refere-se a imagens, tipos, formas, conteúdos universais presentes na psiqué humana desde os tempos mais remotos em instância que ele designa como "inconsciente coletivo" (Dicionário Junguiano - Editora Vozes -Ed. Paulus - 1998 - 2002).
A Dra. Lauren Artress refere-se ao Labirinto como uma figura arquetípica para o ser humano, representativa de caminhos e jornadas de diversos significados simbólicos na vida. Conforme escreve em seu livro "Walking a Sacred Path", ela lembra que o círculo do labirinto é um símbolo universal de unidade e totalidade, de modo que desperta nas pessoas um sentido de relacionamento, de vínculo com as outras pessoas, com o Todo, estimulando intuitivamente memórias do nosso propósito de viver.

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