sábado, 8 de outubro de 2016

O Labirinto e o exercício de perdoar a si mesmo


     A estudiosa do Labirinto, Dra. Lauren Artress, em seu livro The Sacred Path Companion – A Guide to Walking the Labyrinth to Heal and Transform escreve sobre a Meditação Caminhando no Labirinto e o exercício de perdoar a si mesmo.
     Ela diz que uma das mais pesadas cargas espirituais que alguém pode carregar é a inabilidade de perdoar a si mesmo. Circunstâncias e acontecimentos mal resolvidos podem levar a uma autocrítica exacerbada e haver sempre uma voz interna dizendo “Deveria ter feito isto, deveria ter feito aquilo”, em uma forma de ataque contínuo a si mesmo.
     Assim, ela recomenda que, quando a mente estiver aquietada durante a caminhada e o caminhante tiver deixado de lado seu próprio ego com suas questões mais imediatas, passar a perguntar-se: o que tenho contra mim mesmo? Uma forma de lidar com essa pergunta é reconstruir mentalmente a história do evento que causou esse sentimento. Ou ainda recordar o que diferentes pessoas comentaram sobre esse acontecimento.
     Depois disso, a pessoa deve procurar “ouvir” o que o Labirinto tem a responder, ou a revelar a respeito do assunto. Depois de ter feito a caminhada, o caminhante pode escrever, para sua própria reflexão, a respeito do que vivenciou no Labirinto.
     Eventualmente, essa pessoa pode contar com a ajuda de alguém, de forma amistosa ou profissional, para trocar ideias a respeito do que foi vivenciado.