segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Criatividade e o Labirinto

A Caminhada no Labirinto pode permitir que o nosso lado racional possa alcançar novos "insights", ou ainda o lado emocional tenha novas percepções, ou ainda o lado intuitivo possa despertar novos impulsos de criatividade.
Quando alguém inicia a Meditação Caminhando no Labirinto pode dispor, de maneira variada (nem sempre se está aberto ao labirinto) as diversas dimensões do seu próprio ser ao efeito inovador do labirinto. Por vezes o efeito mais acentuado é inesperado, outras vezes ele responde a certa expectativa. 
Seja de uma forma ou de outra, os relatos dos caminhantes são enriquecedores. Entre os tais há os que se referem mais especificamente à criatividade. Há pessoas que referem ter passado a criar mais dentro da atividade artística que já fazem, Há outras que passam a descobrir novas possibilidades de criatividade que não conheciam muito bem a respeito de si mesmo. E há as pessoas que referem nova criatividade dentro de sua própria atividade profissional, seja lá qual for, de natureza artística ou não artística. 
Assim o labirinto pode colaborar para a criatividade de artistas, o que talvez possa ser mais esperado, já que o próprio labirinto é uma obra de arte e uma linguagem de arte, mas também pode despertar a criatividade de quaisquer outros profissionais em seu próprio campo de trabalho.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A Espiral e a Meditação Caminhando no Labirinto

A estudiosa sobre o labirinto, Lauren Artress, registrou em seu livro "Walking a Sacred Path - Rediscovering the Labyrinth as a Spiritual Tool" as palavras de Jill Purce em "The Mystic Spiral". Artress fez essa citação para ilustrar a jornada espiritual. 
Relata então que há dois caminhos para o Divino, ambos esses caminhos espirais. Um corresponde a um processo "para dentro", de regeneração e integração, que pode ser atingido com a ajuda de uma mandala e é uma concentração "no centro e através do centro". O outro caminho corresponde a uma peregrinação "para fora". Este processo corresponde às jornadas mitológicas dos heróis Parsifal, Gilgamesh ou Jasão. A unidade essencial dos dois caminhos poderia ser ilustrada pela jornada espiral para dentro do Peregrino Bunyan para a Cidade Celestial, ou a subida de Dante ao Monte Purgatório, ou a jornada de Sudama à Cidade Dourada de Krishna. 
A Meditação Caminhando no Labirinto incorpora esses dois processos espirais de ir e vir, seja lá qual for a crença, ou mesmo a descrença de cada pessoa. O trabalho de movimento corporal do caminhante nessa espiral pode propiciar a cada um seu próprio caminho.