quarta-feira, 17 de julho de 2013

Vivência no Labirinto – Parte 2

Ainda conforme Lauren Artress, o labirinto que ela considera como sua “canção do coração”, ou seja, que mais lhe toca profundamente, é o Labirinto Medieval de Onze Circuitos, ou Onze Círculos, presente na Grace Cathedral, ou Catedral da Graça, de San Francisco, onde ela desenvolveu suas atividades, ou qual é uma replicação do Labirinto presente no chão da Catedral de Chartres na França. Ao se referir ao labirinto ela já desenha esse padrão na mente; esse é o labirinto que abre a porta do nosso mundo simbólico interior. Quando tocamos essa fonte de imagens com uma mente quieta e receptiva, isso nos restaura e nos energiza. Como somos bombardeados com barulhos e imagens do lado exterior, podemos perder nossa capacidade de reflexão interior. Podemos nos sentir esvaziados por dentro e nossa imaginação para de funcionar. Somos direcionados ao labirinto porque ele preenche nossa capacidade de imaginar e restaura nosso ritmo natural. O caminho concreto se torna caminho simbólico conduzindo-nos pela vida. As voltas e contornos falam a nós também na medida em que acontecem voltas e contornos através de nossas vidas. Podemos chegar no labirinto sentindo-nos completamente vazios e confusos e depois saímos calmos, com renovado sentido da vida. Nossa dor pessoal pode se tornar a dor que compartilhamos com todos os seres humanos. Passamos a sentir conexão a um Mistério mais profundo que se desdobra ao nosso redor.

A Dra. Artress teve uma compreensão intuitiva, sem palavras, quando colocou pela primeira vez o labirinto na Grace Cathedral em Dezembro de 1991. Quando o público começou a caminhar regularmente, em Março de 1992, essa mesma intuição fez com que ela se dedicasse a “ouvir” as experiências das pessoas. Algumas compartilharam fragmentos de insights, outras relataram histórias completas.       

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