Conforme Dra. Artress, caminhar no Labirinto é uma prática,
mas não necessariamente uma disciplina. A prática é mais flexível do que a
disciplina. A disciplina é usualmente feita em determinado momento do dia. Há
métodos específicos e técnicas para entrar nisso. Já a prática da Caminhada no
Labirinto é guiada pelo que você precisa desse caminhar. Ela encoraja as
pessoas a fazerem essa caminhada quando se sentem atraídas ou compelidas a
isso. Essa pode ser uma atividade agregadora quando se trata de um encontro de
amigos, ou uma forma de focar o pensamento antes de uma sessão de terapia, ou
ainda ser o ambiente ritual de dizer suas preces antes de voltar ao médico,
esperando por bons resultados do tratamento.
Desse modo, use o Labirinto “quando ele chamar”. Quando você
quer benefícios de uma mente aquietada, ou um coração pleno de oração, ou a
liberação de um comportamento controlador; ache o seu caminho para e no
Labirinto. Algumas pessoas o usam semanalmente, outras casualmente, outras
intensamente por um período de tempo de se preparar para um evento específico
como uma cirurgia, ou recuperar-se de um trauma. Encontre o seu próprio ritmo
com ele, mas mantenha o foco de transformação interior.
Disciplina e prática não se opõem. Pessoas que praticam
meditação com uma disciplina regular relatam sentirem-se bem no Labirinto. Essa
disciplina inclusive ajuda a aquietar a mente na caminhada. Mas, de qualquer
forma, para as pessoas que se sentem incomodadas com a ideia de “disciplina”, a
noção de “prática” pode ser mais amistosa para a atividade no Labirinto.
O fato é que um dos elementos chave da prática do labirinto é
que não há um modo correto ou um modo errado de fazê-la. Assim, ele não segue
um sistema rígido de regras. A habilidade de orientar ou ensinar essa prática
está na possibilidade de adaptar às circunstâncias de cada pessoa.
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