segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Vivência no Labirinto – Parte 3

Conforme Dra. Artress, caminhar no Labirinto é uma prática, mas não necessariamente uma disciplina. A prática é mais flexível do que a disciplina. A disciplina é usualmente feita em determinado momento do dia. Há métodos específicos e técnicas para entrar nisso. Já a prática da Caminhada no Labirinto é guiada pelo que você precisa desse caminhar. Ela encoraja as pessoas a fazerem essa caminhada quando se sentem atraídas ou compelidas a isso. Essa pode ser uma atividade agregadora quando se trata de um encontro de amigos, ou uma forma de focar o pensamento antes de uma sessão de terapia, ou ainda ser o ambiente ritual de dizer suas preces antes de voltar ao médico, esperando por bons resultados do tratamento.
Desse modo, use o Labirinto “quando ele chamar”. Quando você quer benefícios de uma mente aquietada, ou um coração pleno de oração, ou a liberação de um comportamento controlador; ache o seu caminho para e no Labirinto. Algumas pessoas o usam semanalmente, outras casualmente, outras intensamente por um período de tempo de se preparar para um evento específico como uma cirurgia, ou recuperar-se de um trauma. Encontre o seu próprio ritmo com ele, mas mantenha o foco de transformação interior.
Disciplina e prática não se opõem. Pessoas que praticam meditação com uma disciplina regular relatam sentirem-se bem no Labirinto. Essa disciplina inclusive ajuda a aquietar a mente na caminhada. Mas, de qualquer forma, para as pessoas que se sentem incomodadas com a ideia de “disciplina”, a noção de “prática” pode ser mais amistosa para a atividade no Labirinto.

O fato é que um dos elementos chave da prática do labirinto é que não há um modo correto ou um modo errado de fazê-la. Assim, ele não segue um sistema rígido de regras. A habilidade de orientar ou ensinar essa prática está na possibilidade de adaptar às circunstâncias de cada pessoa. 

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