domingo, 25 de agosto de 2013

O Labirinto e os ciclos da vida

A vida, em suas várias dimensões, é marcada por diversos ciclos, começando pelo próprio ciclo biológico, que, por sua vez, compreende diversos ciclos orgânicos, associados a hormônios, ou a outros fatores.
Esses ciclos encontram-se interligados e até mesmo condicionados pelos ciclos da natureza.
Além disso, há também ciclos psicológicos e ciclos culturais.
Todos esses diversos ciclos estão correlacionados entre si.
A Meditação Caminhando no Labirinto é uma atividade cíclica. Repetindo as palavras da Dra. Lauren Artress, a Meditação Caminhando no Labirinto é "uma jornada simbólica ao interior de si mesmo".
Nesse sentido, o ir e vir no tortuoso trajeto mimetiza a vida exterior e a vida interior.
Os trajetos de ida e volta parecem ser horizontalizados, pois o avanço dos pés no caminho constrói atrás de si uma estrada própria de cada um, haja vista a singularidade dos passos dados na vida de cada caminhante.
Por outro lado, a pausa no centro do Labirinto parece ser verticalizada. Seja em pé ou sentado, cada um sente-se atraído pela circularidade resumida nas pétalas da rosa central.
Simbolicamente, em reflexão algo junguiana, aproximar-se do centro é aproximar-se do seu próprio eu mais profundo; é fazer "descobertas"... No entanto, essas descobertas são lampejos de algo que se passa toda a vida a desvendar...
Esse desvendamento ocorre em ciclos. Não é possível estacionar-se para sempre no centro. Há necessidade de retornar-se ao ritmo do cotidiano. Mas esse vai e vem, traz novas energias e entendimentos a cada um, seja em relação a si mesmo, ou em relação aos outros e o mundo. 
O exercício cíclico do Labirinto pode ajudar a harmonizar os diversos ciclos de cada pessoa. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário