quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Vivência do Labirinto – Parte 4

O Labirinto é um grande professor, conforme Dra. Artress. Ele oferece fortes e claros limites que permitem sentir-se seguro interiormente. Estando-se nele, nosso mundo interior pode tornar-se mais claro. Pode-se ver melhor através de obscuridades que eventualmente nublam a mente. O tempo pode ganhar uma dimensão indefinida e o mundo ao redor fica algo distante. Nesse ambiente podem-se experimentar memórias e sensações que passam despercebidas no cotidiano.
Se o Labirinto pode ser um professor então se pode exercitar a realização de perguntas na medida em que se transcorre seu percurso. Perguntas feitas ao Labirinto já são pistas de quais caminhos labirínticos devem ser percorridos na vida. O desenvolvimento de uma relação profunda com o Labirinto pode comunicar uma correlação com os ritmos cósmicos implícitos aos símbolos presentes em sua estrutura. Esse processo aproxima o caminhante de seu eu mais profundo.
O Labirinto é um padrão arquetípico. Ele aquieta a mente e canaliza energias que correm caóticas e dispersivas na correria da vida. A dificuldade de relaxar e concentrar-se pode melhorar na medida em que se foca a atenção ao trajeto adiante. O inesperado das voltas de cento e oitenta graus no transcorrer do caminho faz corpo e mente tornarem-se maleáveis à rota da jornada interior e exterior. 

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