quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O Labirinto e o valor da pausa

Nos dias de hoje com a crescente correria, as demandas de todo lado, a busca de acumular e consumir coisas cada vez mais, não sobra tempo para as pessoas olharem para dentro de si mesmas.
Existe grande valorização do trabalho e de tudo que pareça produtivo, bem como de outras atividades que preencham os intervalos com movimento, ruído e esforço visível. Assim, desvaloriza-se a pausa, ou até mesmo o descanso, como sendo “perda de tempo”. A expressão muito falada de que “tempo é dinheiro” acaba reduzindo o tempo – que representa uma correlação da pessoa com sua vida, com os outros e com o mundo –, a apenas o aspecto financeiro do cotidiano.
Nesse sentido, a Meditação Caminhando no Labirinto implica em uma recuperação do valor da pausa na rotina da vida, pausa essa que recupera o próprio valor do tempo, e até mesmo recupera o tempo, na medida em que permite ao caminhante redimensionar sua própria situação em relação ao tempo e ao espaço; seja seu tempo-espaço pessoal, como também o tempo-espaço em relação aos outros e ao mundo.
No final das contas tem-se a impressão de ganhar tempo, ou até mesmo de recuperar algum tempo passado perdido reorganizado em outra configuração que lhe restitua sentido.


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