sexta-feira, 1 de julho de 2011

O que acontece no Labirinto

É comum ser feita a pergunta, por quem ainda não tenha andado no Labirinto, e mesmo por quem já andou, a respeito do que acontece ao se participar da atividade da Meditação Caminhando no Labirinto. Uma forma de responder a essa questão é dizer que a resposta pode ser "inteligível ou imprevisível". Ao dizermos que a resposta é "inteligível", significamos que pode-se entender as narrativas sobre a sensação de calma, de paz, de relaxamento, ao ser percorrido o trajeto do Labirinto, já que trata-se de atividade que   trabalha com essas propostas. Ao se dizer que pode ser "imprevisível", está sendo indicado que há aspectos que são bastante inerentes à individualidade de cada pessoa, de modo que existe uma variabilidade de experiências tão grande quanto o número de pessoas que existem no mundo.
Ao acompanharmos as pessoas que têm feito esse percurso no transcorrer dos últimos dez anos, sempre temos nos surpreendido com a experiência e o sentido do Labirinto para cada um. 
Há pessoas que em sua primeira caminhada já vivenciam uma série de coisas, as quais nem sempre são verbalizadas, e não é necessário que sejam. Para outros trata-se de um processo gradual de acordo com o  transcorrer de várias atividades. 
A forma de como cada indivíduo expressa essa vivência e como multiplica esse resultado em sua vida também é variável. 
De modo geral, a Meditação Caminhando no Labirinto tem um caráter de "corte na rotina", "pausa no tempo", "nova vivência do espaço" e outras formas de indicar uma percepção diferente daquilo que habitualmente se tem com o uso "racional" que se faz da mente, e também diferente do que se supõe antes de iniciar a atividade. 
É surpreendente que algo tão antigo e aparentemente simples seja capaz de desencadear tão variadas possibilidades de vivência. O mistério das origens dessa imagem, até que ponto estaria realmente ligada a alguma forma de conhecimento esquecido à qual os Templários teriam tido acesso, são questões que permanecem indagadas, em parte porque procuramos essas respostas também de forma racional e esquecemos de tentar entendê-las de maneira artística ou poética, no sentido que essas palavras têm também como formas de entendimento e sabedoria.

2 comentários:

  1. Obrigado por partilhar seu conhecimento. Tenho procurado esta meditação e algumas imagens de labirintos na internet. Seguindo aqui.

    ResponderExcluir
  2. Obrigado pelo comentário. Continue sua jornada pelos labirintos.

    ResponderExcluir