sexta-feira, 20 de maio de 2011

Parte 3 - Labirinto e stress

Na segunda etapa da jornada no Labirinto o caminhante chega ao centro, que também pode ser chamado de Rosa Central. Esta etapa é designada como "Iluminação". Antes de chegar aí, a pessoa já passou por certas impressões na caminhada, nas quais pensou que chegaria logo ao centro e em outras em que o centro parecia se distanciar, quando algo subitamente surge a entrada desse local. Os passos, que antes iam delimitados pelas linhas laterais, agora se encontram diante de um novo "espaço mandálico", com sua circularidade e com o acréscimo de outros pequenos círculos correspondentes às pétalas da Rosa. Ocorre a percepção de adentrar a um novo ambiente, em um momento de pausa. As delimitações desse espaço induzem a sensação de "descanso". É um instante em que o stress cede lugar ao "corpo que encontra a si mesmo", preparado para um novo "iluminar" da consciência, no sentido de induzir um "estado de paz". Seja ficando em pé, ou seja ficando sentada, a pessoa tem a vivência de "centrar-se" em seu próprio self, mas ao mesmo tempo centrar-se no todo. O tempo que se passa nesse local torna-se indeterminado. Poucos minutos podem parecer muito tempo, mas não corresponde a um tempo de espera ou de cansaço. O "medir o tempo" torna-se relativo. O centramento do ser aponta a um equilíbrio dos sistemas neuronais e a um aquietamento da mente. A memória pode ser ativada, trazendo conforto, em percepções que variam de pessoa para pessoa, mas que geralmente são benéficas.

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