sábado, 17 de setembro de 2011

Etapas da Meditação Caminhando no Labirinto - Parte 4

A etapa da Meditação no Labirinto correspondente ao "estar no centro" pode eventualmente compor-se de outras "subetapas", na medida em que o "despertar interior inicial" possa se desdobrar em outras percepções e vivências. Assim, alguns decidem mudar de pétala para pétala na Rosácea Central, seguindo motivações momentâneas que lhes estimulam a isso. Esse e outros movimentos no centro do Labirinto podem estar associados à uma percepção mais propriamente "espacial" da Rosácea Central, de modo que sente-se a necessidade de situar o corpo em diversas disposições em relação a esse espaço.
Antes de terminar essa etapa, a "decisão e o movimento" de que dirigem o corpo para a saída da Rosácea Central reveste-se de simbolismo no "retorno de forma decidida" de uma fonte de "energias, memórias, realinhamentos" que vão levar a um "recomeço" que se inicia ao sair da Rosácea Central.
Assim, têm-se a etapa seguinte que é uma espécie de "começo a partir do fim", ou um "renascimento", ou uma "restauração". A nova caminhada em direção à saída do Labirinto vem trazendo novas possibilidades antes não visualizadas: poder decidir, poder escolher, vislumbrar novas proporções entre problemas e prováveis soluções, poder encontrar as soluções, passar a ver os problemas em uma nova dimensão. Mesmo os problemas insolúveis podem passar a ser vistos em um outro nível de realidade, de modo que seu caráter fatalista pode adquirir uma nova disposição em relação à vida, permitindo a descoberta de outras formas de conviver com tais problemas.        

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